quarta-feira, 23 de novembro de 2011

VERGONHA I

A matéria veiculada pelo Jornal Nacional, baseada em dados oficiais do IBGE, que dão conta de que o município de Vargem Grande tem o menor rendimento médio do país, expôs a ineficácia das autoridades maranhenses em garantir o bem-estar da população e a satisfação de suas necessidades básicas, causando indignação e vergonha. E o que mais nos revolta é que há tempos no Governo do Estado do Maranhão vemos as mesmas caras e as mesmas atitudes. Parabéns as autoridades estaduais e municipais por tamanha proeza, porque certamente os outros 216 municípios sofrem com muitas mazelas também.

VERGONHA II

Depois dessa exposição negativa do Maranhão em horário nobre, penso que todo o discurso do Governo do Estado e dos prefeitos maranhenses sobre desenvolvimento é pura falácia, palavras ao vento. Eles não só desconhecem o significado desse termo, como nada fazem para concretizá-lo. Enquanto vivemos a realidade de miséria e ignorância, o Governo tenta, inutilmente, explicar o inexplicável. Que a vergonha de hoje, possa servir para a construção de um novo Maranhão, sem exemplos que deformem a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seus artigos I e III, quando estabelece, respectivamente, que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos; e que todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

PALAVRA DE VEREADOR

“Por que não se termina os serviços na Avenida Gomes de Sousa?”, do vereador Josivaldo Rodrigues da Costa, o JR (PT), em discurso na tribuna da Câmara. Boa pergunta vereador. Vamos ajudá-lo direcionando-a ao prefeito: Por que, caríssimo alcaide, não se concluem os serviços na Avenida Gomes de Sousa? Ah, e os demais prometidos em todo o município?

CÂMARA I

E mais um projeto, vindo do Executivo com pedido de urgência urgentíssima, deu entrada na Câmara. Trata-se do Projeto de Lei nº 048/2011, que dispõe sobre a doação de uma área de terra pertencente ao patrimônio público municipal para C.A. Cunha “Fazenda Santa Rita”. Detalhe: quando houve a tentativa de se criar uma comissão especial para analisar a matéria, a presidente Sebastiana Costa Cardoso (PSD) foi alertada pelo vereador Raimundo Índio do Brasil Bandeira de Melo (PSB) sobre o fato disso só acontecer, de acordo com o Regimento Interno da Casa, quando se tratar de matéria de interesse público. Imediatamente, o projeto foi encaminhando para tramitação normal nas comissões, contrariando o pedido de urgência urgentíssima do Executivo.

CÂMARA II

No embalo da análise do citado projeto pela Câmara, o vereador JR (PT), declarou que vai apresentar um Projeto de Lei solicitando a doação de uma área de terra para a criação de um parque ecológico no município de Itapecuru Mirim. Palavras dele: “Me comprometo a dar entrada no projeto para garantir a terra. Se essa doação não for aprovada, farei muito barulho em detrimento de doação de áreas de terra sem compromisso”. Um conselho aos vereadores: Definitivamente, façam o que é certo.

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Está tudo certo para o show de Fernanda Brum em Itapecuru, 30 de novembro, Dia do Evangélico? Oremos para que tudo saia conforme o planejado.

ENTULHO I

Hoje, em cada canto de Itapecuru se vê uma montanha de entulho. De tão acostumada com o fato, presumo que a população até imagina que já seja patrimônio público, entretanto, se sabe que a Prefeitura tem a obrigação de recolher o lixo doméstico (aquele que fica na porta de casa ensacado) e não a obrigação de recolher o entulho, sem que para isso haja a cobrança de uma taxa. Pois bem, não cobrar uma taxa para o serviço e ainda recolher o entulho quando bem entender, também não resolve o problema.

ENTULHO II

Talvez o prefeito não queira fixar uma taxa para o serviço por se tratar de uma medida impopular. Porém, permitir que as ruas se tornem lixões ao ar livre, não só o tornam impopular, mais colaboram para o seu esquecimento.

POLÍTICA

E no jogo da política, a inteligência pode suplantar a força. José Luiz Maranhão segue avante no tabuleiro com jogadas de mestre.

FESTA

Quero parabenizar os amigos Benedito e Amélia Buzar pela bela festa organizada em comemoração ao centenário do saudoso Abdalla Buzar Neto. Sobre o livro “No Tempo de Abdalla era Assim”, do imortal e presidente da Academia Maranhense de Letras Benedito Bogéa Buzar, lançado com sucesso no dia do evento, digo-lhes que é um belo registro da história de Itapecuru Mirim. Posso lhe confidenciar Buzar: lendo o seu livro, cheguei à conclusão que no tempo de Abdalla Itapecuru era bem melhor.

O POVO QUER SABER

O povo quer saber: se aproximam as festas de final de ano e onde estão as ações da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo? Nenhum auto de natal? Nenhuma apresentação musical? Nenhum presépio? Nada? A difícil “gestação” e “parto” dessa secretaria, a fez nascer com sérios problemas de natureza física e mental. Praticamente morta.

Até a próxima!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

CAOS

Aproveitei a pouca movimentação na cidade, durante o domingo (06/11), para passear por Itapecuru, principalmente em áreas distantes do Centro, e vi lixo (aos montes), ruas esburacadas (inclusive as recentemente asfaltadas), esgotos a céu aberto, obras inacabadas, e vi o que mais me chocou: cidadãos tristes e desesperançosos, sentados na porta de suas casas, em meio ao caos. Itapecuru sofre e clama pelas obras emergenciais que não chegam, e pelas que, mal executadas, estão se deteriorando faltando pouco mais de um ano para o final da atual administração.

DISCURSOS I

Coisas do tipo: “As estradas da região do Tingidor estão em situação caótica”; “Está lá para todos vocês verem. A Avenida Beira-Rio está afundando, devido ao material de péssima qualidade colocado ali. São os absurdos cometidos”; “Quando a gente chega e diz que os salários estão atrasados, aí dizem que não existe salário atrasado. Tem uma outra cooperativa que lida exclusivamente com o pessoal da Saúde, e cerca de 30 pessoas dessa cooperativa vieram me dizer que os salários estão atrasados. Então, quem diz que não tem salário atrasado está mentindo”; “Peço aos vereadores que provem o que estão dizendo. Falar é muito fácil” (reportando-se aos salários atrasados) – compuseram os discursos dos vereadores nos últimos dias. O que significam essas súbitas revelações: tomada de consciência, o desapego a uma administração que não serve mais ou os milagres das próximas eleições? Só para lembrar, os trechos citados acima fizeram parte dos discursos dos vereadores José de Ribamar Domingues (PSC) e Rogério Maluf Gonçalves (PRP), líder do Governo, proferidos na tribuna da Câmara.

DISCURSOS II

Tenho concordado, em parte, com alguns discursos dos vereadores, especialmente com o vereador José de Ribamar Domingues (PSC), quando ele é taxativo ao afirmar: “Quanto a falar das boas ações realizadas pela Prefeitura, o Poder Público não está fazendo nada mais do que a obrigação dele. É dever dele garantir o bem-estar da população. Fazer boas escolas, construir pontes, melhorar os acessos, é obrigação do prefeito municipal”. Num outro momento, o mesmo vereador ratificou: “Pagar os salários em dia é uma obrigação do gestor municipal, e não um favor”. A verdade é que tudo que é de responsabilidade do prefeito, não é favor, é obrigação. Isso é indiscutível.

PALAVRA DE VEREADOR I

“Pedi a palavra senhora presidente para declarar o meu repúdio a essa festa que vai acontecer dia 30 de novembro em nosso município, em comemoração ao Dia do Evangélico, não pela cantora, mas sim pela despesa, porque está ultrapassando todos os limites. Conversando com alguns amigos tomei conhecimento que o valor do show é exorbitante, e não somente o valor do cachê, mais também da estrutura. Se a despesa estiver passando de cem mil reais, não tem necessidade disso. Fica o meu repúdio. Temos muitos irmãos precisando de outras ações”, do vereador José Carlos Gomes Rodrigues Junior (PSDB), sobre o show da cantora gospel Fernanda Brum. Considerando que escolas municipais, sobretudo na zona rural, estão rachando pouco tempo depois de inauguradas; considerando que as estradas vicinais estão em situação caótica e as pontes precárias; considerando que os salários de parte do funcionalismo estão atrasados; e considerando que cooperativas que operam no município geram suspeitas, fatos que os próprios vereadores relatam, esse show, nesse momento crítico, é um absurdo mesmo vereador.

PALAVRA DE VEREADOR II

“Vou mostrar aqui rapidamente, em primeira mão, a planilha dos precatórios do município de Itapecuru Mirim a serem pagos. São 150 precatórios, ações trabalhistas que custarão aos cofres públicos quase 3 milhões de reais. Noventa e cinco precatórios do ex-prefeito Miguel Lauande, cinquenta e quatro da ex-prefeita Risalva Saraiva (fora os que já foram pagos), e um precatório do atual prefeito Junior Marreca. Está complicadíssimo gerenciar o município em que todo dia 10 vai ser retirado 14% daquela parcela do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) para cobrir precatórios. Precatórios estes que foram feitos no passado. Qual o dinheiro que vai sobrar para o Junior Marreca investir no município? Essas são as colocações para vocês terem uma ideia da nossa realidade”, ressaltou em discurso na tribuna o vereador Rogério Maluf Gonçalves (PRP), líder do Governo. Será essa uma justificativa para o que acontece de negativo na atual administração municipal? Este é o período certo para acreditarmos que Papai Noel realmente existe.

PALAVRA DE VEREADOR III

“Fiquei abismado quando um cidadão chegou para mim e disse: Vereador, dos cinco saiu um. Eu fiquei sem entender. Ele me explicou que dos cinco meses de salário atrasado, tinha saído um mês”, do vereador Josivaldo Rodrigues da Costa (PT), quando se debatia em uma sessão da Câmara a questão dos salários atrasados. Sinceramente, isso é para sorrir ou para chorar?

DESCASO

Todos conhecem os famosos caminhões que transportam lenha em nosso município, certo? Creio também que as autoridades conhecem a situação, sabem dos acidentes ocorridos, bem como sabem dos cidadãos vitimados. Perguntar não ofende: Por que até o momento nada foi feito? O descaso seria oficial ou oficioso?

AICLA

A Academia Itapecuruense de Ciências, Letras e Artes – AICLA pode-se dizer que é uma realidade. O sonho histórico já tem dia para ser concretizado: 7 de dezembro de 2011. Parabéns aos que estão empenhados nesse importante projeto.

LIVRO DE BUZAR

O lançamento do livro “No Tempo de Abdala era Assim”, do jornalista, historiador e nosso conterrâneo Benedito Bogéa Buzar, acontecerá num momento muito especial. No próximo dia 15 de novembro, o seu pai, Abdala Buzar Neto, se estivesse vivo, completaria cem anos. A família reunirá, em Itapecuru, parentes e amigos para comemorar a data, com uma missa solene e um almoço. Agradeço de coração o convite recebido e aqui reitero o meu respeito à história de Abdala Buzar, figura exponencial e ex-prefeito desta terra , assim como respeito e consideração aos amigos Benedito e Amélia Buzar.

O POVO QUER SABER

O vereador José de Ribamar Domingues (PSC) admitiu: “O Poder Público, através do nosso prefeito, pode mandar para cá (para a Câmara) uma mensagem, pois se o mesmo, se assim o quiser, pode reduzir essa taxa de iluminação pública, que eu nunca deixei de assumir publicamente, a gente votou a iluminação pública (referindo-se ao reajuste da taxa), nunca neguei isso para ninguém, mas está na hora de haver uma revogação. Está na hora de nós reavermos essa situação. É um clamor da sociedade itapecuruense”. O povo quer saber: Por que os vereadores deixaram a situação chegar a esse ponto? Será que tal atitude era necessária? Os vereadores têm falado muito em medidas impopulares. E o que dizer dessa, no rol das piores já tomadas pela Câmara.

Até a próxima!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

SUJEIRA

O lixo das ruas itapecuruenses, também está na Prefeitura. Vejam o terreno do palácio da Praça Gomes de Sousa. Mato e lixo ornamentam o ambiente. Uma sujeira só.

IRRESPONSABILIDADE I

Já não é fácil a vida do cidadão itapecuruense que reside na zona rural, ainda mais com o transporte inseguro, desconfortável e caro, que lhe é imposto para deslocamento até a sede do município. Uma irresponsabilidade sem tamanho por parte de quem “oferece” o serviço, e também, por parte de quem deveria fiscalizá-lo. Quem se responsabiliza pelas vidas desprotegidas que trafegam na vergonha em forma de transporte? Ah, tenho uma proposta: que tal as autoridades locais, em comitiva, fazerem o trajeto Itapecuru/Tingidor no mesmo transporte que o cidadão utiliza? É só para desencargo de consciência.

IRRESPONSABILIDADE II

A irresponsabilidade parece mesmo não conhecer limites em Itapecuru. Quem tem autorizado a quantidade excessiva de traillers na Praça Cônego José Albino Campos (a da biblioteca municipal), perdeu completamente a noção de administração e do ridículo. A praça está horrível, ridícula, especialmente depois da última aquisição, um trailler (popularmente conhecido como “Remela’s Bar”) que é uma verdadeira perturbação da ordem pública. Quanta ignorância.

PALAVRA DE VEREADOR I

“Infelizmente, enquanto existir a política errada, de forma irresponsável neste país, principalmente no Estado do Maranhão, nós iremos continuar com a população com o maior índice de analfabetos. Aproxima-se mais uma eleição onde a sociedade mais uma vez vai acreditar naqueles que dizem: Vou construir uma escola para o senhor, e não querem nem saber. É de cabeça erguida que eu saio do mundo dessa política suja, nojenta, que quem paga todo o débito é a sociedade, especialmente aqueles mais necessitados, que muita das vezes se satisfazem com pouca coisa”, do vereador Raimundo Índio do Brasil Bandeira de Melo (PSB) em discurso na Câmara. Vereador, é louvável o seu processo de evolução. Concordo que a política seja suja e nojenta, mas, foi a mesma que lhe possibilitou cinco mandatos, outorgados pela sociedade, principalmente por aqueles mais necessitados e que muita das vezes se satisfazem com pouca coisa.

PALAVRA DE VEREADOR II

“Me desculpem, mais todos nós sabemos que foi cometida, pelo menos, uma irregularidade em algum aspecto. Por exemplo, de acordo com a reportagem, não podem ser cadastradas no programa pessoas solteiras”, discurso do vereador Josivaldo Rodrigues da Costa (PT), quando falou sobre a reportagem especial do Fantástico do último domingo (30/10), que apresentou denúncia sobre o Programa Minha Casa Minha Vida, e quando também falou sobre o sorteio das casas do mesmo programa realizado em Itapecuru. Num aparte do mesmo discurso, o vereador José Carlos Gomes Rodrigues Junior (PSDB) denunciou: “Tem família que teve cinco pessoas contempladas no sorteio. Levei ao conhecimento do Superintendente da Caixa Econômica Federal e obtive a resposta de que essa situação não era com ele”. Momento em que o vereador Carlinhos chamou o vereador JR para juntos irem a Promotoria pedir o cancelamento do sorteio. Ter coragem para fazer é o que importa. Do contrário, só o discurso não vale.

PALAVRA DE VEREADOR III

“Isso é uma falta de respeito o não atendimento as nossas indicações. Nós queremos saber de quem é a responsabilidade”, da vereadora Sebastiana Costa Cardoso (PSD), contribuindo com o debate iniciado pelo vereador Rogério Maluf Gonçalves (PRP), quando perguntou: “Onde está o gabinete civil da Prefeitura? São essas coisas que me incomodam”, claramente se referindo a secretaria de Governo do município. Perguntar não ofende: Por que será que a secretaria ou a secretária de Governo incomoda tanto os vereadores? Procurar resolver os muitos problemas acumulados no município ajudaria mais do que criá-los.

DOENÇA

A parte até então não afetada pelo “câncer” que vem dilacerando nos últimos anos a atual administração, acaba de receber um diagnóstico desfavorável. A Saúde está com fortes dores e para essas em especial, não há remédio. A doença não tem cura e a luta contra ela, dia após dia, parece ser em vão. Qual seria a solução para a gravidade dessa doença? Retirar as partes afetadas, como costumeiramente se faz. Há momentos em que é tarde demais, pois o mal já tomou conta de tudo. Até o último suspiro, algumas partes desse organismo, chamado Prefeitura, ainda tentarão resistir, mas sabemos, a morte será inevitável, e o prognóstico: falência múltipla dos órgãos.

POLÍTICA I

Política não combina com covardia, nem com falácia. Em Itapecuru, essas coisas se misturam, porque a verdade é difícil de ser dita, e ainda mais difícil ser aceita.

POLÍTICA II

Hoje, a certeza da política itapecuruense é a pré-candidatura e posterior candidatura de José Luiz Maranhão. Coragem e fortaleza quem tem é José Luiz. É por isso que estamos juntos nessa desde o começo meu amigo, e que jamais tenha fim a nossa amizade e os nossos projetos. Para a ira de uns e a alegria de muitos outros, repetirei isso quantas vezes for necessário.

CULTURA

Se a secretaria de Cultura não incentiva por vontade própria momentos importantes, como o que aconteceu no lançamento do livro “Recordações”, de Assenção Pessoa; incentivamos nós a secretaria de Cultura a fazer a parte que lhe cabe, por nossas próprias iniciativas. A Academia Itapecuruense de Ciências, Letras e Artes – AICLA é mais do que um sonho, é uma realidade. Assenção é mais do que professora ou escritora, é, indiscutivelmente, membro da academia, a exemplo de outros itapecuruenses que dela farão parte, desejosos de ver nossa cultura mais forte, valorizada e em permanente evolução. A ausência do secretário Justino Leite no evento foi certamente notada, como notada está sendo a falta de atenção e apreço as nossas tradições culturais, por parte de quem deveria preservá-la e desenvolvê-la. Bravo Assenção! A cultura de Itapecuru, tão significativa e expressiva, jamais se renderá a falta de atitude.

O POVO QUER SABER

O povo quer saber: o que é mais fácil para Câmara, aprovar o aumento exorbitante da taxa de iluminação pública ou aprovar a eleição para diretores e vice-diretores das escolas da rede municipal de ensino? Ao que tudo indica a primeira opção é mais fácil, e no entendimento deles e do prefeito, mais coerente.

Até a próxima!