A matéria veiculada pelo Jornal Nacional, baseada em dados oficiais do IBGE, que dão conta de que o município de Vargem Grande tem o menor rendimento médio do país, expôs a ineficácia das autoridades maranhenses em garantir o bem-estar da população e a satisfação de suas necessidades básicas, causando indignação e vergonha. E o que mais nos revolta é que há tempos no Governo do Estado do Maranhão vemos as mesmas caras e as mesmas atitudes. Parabéns as autoridades estaduais e municipais por tamanha proeza, porque certamente os outros 216 municípios sofrem com muitas mazelas também.
VERGONHA II
Depois dessa exposição negativa do Maranhão em horário nobre, penso que todo o discurso do Governo do Estado e dos prefeitos maranhenses sobre desenvolvimento é pura falácia, palavras ao vento. Eles não só desconhecem o significado desse termo, como nada fazem para concretizá-lo. Enquanto vivemos a realidade de miséria e ignorância, o Governo tenta, inutilmente, explicar o inexplicável. Que a vergonha de hoje, possa servir para a construção de um novo Maranhão, sem exemplos que deformem a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seus artigos I e III, quando estabelece, respectivamente, que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos; e que todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
PALAVRA DE VEREADOR
“Por que não se termina os serviços na Avenida Gomes de Sousa?”, do vereador Josivaldo Rodrigues da Costa, o JR (PT), em discurso na tribuna da Câmara. Boa pergunta vereador. Vamos ajudá-lo direcionando-a ao prefeito: Por que, caríssimo alcaide, não se concluem os serviços na Avenida Gomes de Sousa? Ah, e os demais prometidos em todo o município?
CÂMARA I
E mais um projeto, vindo do Executivo com pedido de urgência urgentíssima, deu entrada na Câmara. Trata-se do Projeto de Lei nº 048/2011, que dispõe sobre a doação de uma área de terra pertencente ao patrimônio público municipal para C.A. Cunha “Fazenda Santa Rita”. Detalhe: quando houve a tentativa de se criar uma comissão especial para analisar a matéria, a presidente Sebastiana Costa Cardoso (PSD) foi alertada pelo vereador Raimundo Índio do Brasil Bandeira de Melo (PSB) sobre o fato disso só acontecer, de acordo com o Regimento Interno da Casa, quando se tratar de matéria de interesse público. Imediatamente, o projeto foi encaminhando para tramitação normal nas comissões, contrariando o pedido de urgência urgentíssima do Executivo.
CÂMARA II
No embalo da análise do citado projeto pela Câmara, o vereador JR (PT), declarou que vai apresentar um Projeto de Lei solicitando a doação de uma área de terra para a criação de um parque ecológico no município de Itapecuru Mirim. Palavras dele: “Me comprometo a dar entrada no projeto para garantir a terra. Se essa doação não for aprovada, farei muito barulho em detrimento de doação de áreas de terra sem compromisso”. Um conselho aos vereadores: Definitivamente, façam o que é certo.
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Está tudo certo para o show de Fernanda Brum em Itapecuru, 30 de novembro, Dia do Evangélico? Oremos para que tudo saia conforme o planejado.
ENTULHO I
Hoje, em cada canto de Itapecuru se vê uma montanha de entulho. De tão acostumada com o fato, presumo que a população até imagina que já seja patrimônio público, entretanto, se sabe que a Prefeitura tem a obrigação de recolher o lixo doméstico (aquele que fica na porta de casa ensacado) e não a obrigação de recolher o entulho, sem que para isso haja a cobrança de uma taxa. Pois bem, não cobrar uma taxa para o serviço e ainda recolher o entulho quando bem entender, também não resolve o problema.
ENTULHO II
Talvez o prefeito não queira fixar uma taxa para o serviço por se tratar de uma medida impopular. Porém, permitir que as ruas se tornem lixões ao ar livre, não só o tornam impopular, mais colaboram para o seu esquecimento.
POLÍTICA
E no jogo da política, a inteligência pode suplantar a força. José Luiz Maranhão segue avante no tabuleiro com jogadas de mestre.
FESTA
Quero parabenizar os amigos Benedito e Amélia Buzar pela bela festa organizada em comemoração ao centenário do saudoso Abdalla Buzar Neto. Sobre o livro “No Tempo de Abdalla era Assim”, do imortal e presidente da Academia Maranhense de Letras Benedito Bogéa Buzar, lançado com sucesso no dia do evento, digo-lhes que é um belo registro da história de Itapecuru Mirim. Posso lhe confidenciar Buzar: lendo o seu livro, cheguei à conclusão que no tempo de Abdalla Itapecuru era bem melhor.
O POVO QUER SABER
O povo quer saber: se aproximam as festas de final de ano e onde estão as ações da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo? Nenhum auto de natal? Nenhuma apresentação musical? Nenhum presépio? Nada? A difícil “gestação” e “parto” dessa secretaria, a fez nascer com sérios problemas de natureza física e mental. Praticamente morta.
Até a próxima!